terça-feira, 26 de agosto de 2008

Economia da República Popular da China


A Economia da República Popular da China é a quarta maior economia do mundo em termos de produto interno bruto - depois apenas dos Estados Unidos da América, do Japão e da Alemanha -, e tem um volume de 2,2 trilhões de dólares (18,2 trilhões de yuans). 70 % do produto interno bruto é derivado do setor secundário e terciário.
A economia do setor público é dominado por cerca de 200 empresas estatais grandes atuando nas àreas de utilidade pública e indústria pesada.
A China faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

A industrialização se torna cada vez mais forte no país e é diversificada. A China apresenta um dos maiores índices de crescimento econômico do mundo (10% ao ano).

Setor Agrícola

Na agricultura produz aproximadamente 450 milhões de toneladas de grãos, e quase meio bilhão de suínos, é o maior produtor de arroz, hortifrutigranjeiros, trigo e o segundo em milho. O aumento de produtividade ocorrido nos últimos anos permitiu o país dobrar sua produção agropecuária (45% na agricultura e quatro vezes na pecuária de 1990-2000), ao mesmo tempo que reduzia em 15 milhões de hectares as terras cultivadas.
A modernização da agricultura permitiu aos chineses consumirem alimentos que, antes da revolução verde era inimaginável encontrar na mesa da pessoa comum, exemplo disso a expansão da prod
ução de carne bovina. Quando em 1970, para cada 10 porções de alimentos consumidos, 8 eram de arroz, 01 de carne (porco e aves principalmente) e 01 era de hortaliças em 2000 os chineses puderam consumir uma variedade enorme de alimentos. As maiores transformações ocorreram na cidade com a expansão rápida dos setores industriais e de serviços, principalmente depois das reformas econômicas das décadas de 1980 e 2001.

Setor Industrial

No setor industrial, a China ultrapassou seus maiores concorrentes se tornando a maior potência industrial do mundo da Idade Contemporânea, em alguns setores de ponta como computadores, eletrodomésticos e aço. Na mineração, o país se tornou o maior produtor de carvão com mais de 1,7 bilhão de toneladas, aumentando em muito também a produção de petróleo e ferro (1º do mundo). É também o maior consumidor mundial de carvão, que assegura dois terços das necessidades energéticas do país término da hidrelétrica de Três Gargantas permitira ao país aumentar bastante o fornecimento de energia hidroelétrica, vital para a contínua expansão da indústria e dos centros urbanos.
Os fatores que mais contribuíram para esse forte desenvolvimento econômico foram a forte centralização da política nas mãos do partido comunista, que, aderindo à economia de mercado e controlando as relações de trabalho, criou condições para os maciços investimentos estrangeiros no país (em 2004, a China tornou-se o maior absorvedor de recursos externos do planeta), aliado à mão-d
e-obra abundante e barata , bem como aos vastos recursos minerais. Isso permitiu um rápido crescimento de todos os setores da economia. Outro fator determinante foi a taxa de poupança do país, que está em torno de 30% do PNB, contribuindo para os maciços investimentos em bens fixos.
Os maiores problemas da economia chinesa são a crescente falta de mão-de-obra qualificada, o aumento da dependência de recursos energéticos externos (principalmente o petróleo) e a instabilidade política criada pelo enfraquecimento do controle central do partido comunista.
Crescendo 9,5% ao ano nos últimos tempos, a China vem se afirmando no futuro próximo como a maior economia do globo, prevendo superar o Estados Unidos entre 2020 e 2040.

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